poetando
fazer poesia é como viajar na inconstância do tempo
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
fui noite
em tardes de neblina
pardacenta…
a inocência rasga
o ventre
do corpo que já foi meu…
procuro o atalho do tempo
e na clausura de mim
bebo a distância,
sombra dessa ausência,
que nos rouba a esperança.
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