segunda-feira, 21 de julho de 2014

soleira

sozinho na planície
vivo o silêncio das palavras,
diálogo de gestos
e olhares
que atravessam o momento…

sente-se o cheiro da madrugada
orvalho dos corpos,
feito desejo,
que se agiganta na sombra
ao nascer do dia.

renascem beijos,
toques…

e os corpos vivem vontades

na soleira de tantos sonhos.


1 comentário:

  1. a melodia dos gestos em suspenso as palavras que se moldam ao corpos em fuga. noites de soleira. de lua cheia.
    belo, o poema.
    belo o luar que ilumina todas as soleiras onde o poeta escreve.
    bj.º

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