segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021


a palavra invade a sombra

e todo eu sou um cântico negro…

caminho na rua comprida
gritando respirares
que a voz cala
com um sorriso vazio.

refugio-me no interior do dia…
ontem,
hoje,
paro o tempo na pele
e o olhar nas tuas pupilas…


dispo o calor
que vive na ponta dos dedos
e escrevo a frio sobre a tua ausência




 

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